terça-feira, junho 27, 2006

Frase do ano

A Folha de S.Paulo publicou nesta segunda-feira, 26 de junho, uma entrevista imperdível com a atriz Jane Fonda, assinada pelo jornalista Sérgio Dávila.

Pra mim, a melhor frase foi esta:
“Passei minha vida tentando agradar aos homens, primeiro meu pai, depois meus namorados, por fim meus amantes e três maridos. É o que chamo de "disease to please" (doença de agradar). Hoje em dia, finalmente, me livrei. Também, eu vivo sozinha, com um cachorro, então é muito mais fácil.”

Quanta coisa inútil nós, mulheres, fazemos neste intuito, não é mesmo? E o pior, nunca dá resultado.

quarta-feira, junho 07, 2006

Poder?

Uma matéria da revista Cláudia deste mês fala da importância das mulheres para a economia.

Sob o título "Somos o motor da economia do mundo (mas...e o preço?)", o texto enumera quanto e com que gastamos, calcula quanto representamos no PIB e reflete sobre o que ganhamos e o que perdemos após todas as conquistas financeiras.

Tem ainda links para reportagens sobre carreiras e comportamento. Vale a leitura e mais reflexão sobre o que somos, o que significamos e o que queremos.

PS: agradecimento especial ao colega José Calazans, analista de Internet do Ibope, que me mandou o link

segunda-feira, junho 05, 2006

Suzane, a submissa

O novo advogado de defesa da Suzane Von Richthofen, Mauro Otavio Nacif, acaba de dizer na TV que vai usar a tese de que a fofa foi manipulada pelo namorado.

Segundo ele, “a mulher é boba” e é mais suscetível a atuar como escrava do homem do que o contrário. “O homem vai até o grau nove da dependência, a mulher vai até o grau dez”, afirmou ele no programa “Hoje em Dia”, da Record. Claro que ele não tem nenhuma prova científica para tal afirmação e nem precisa acreditar 100% no que diz. O importante é fazer o corpo de jurados crer nisso.

E pode não estar muito longe do seu objetivo. Isso porque temos que concordar que, infelizmente, ainda existem muitas mulheres submissas. Mais do que homens.

Resta saber se ele vai conseguir provar que este é o caso da Suzane Von Richthofen. Na minha opinião, não é. Aliás, queria ser uma mosquinha pra ver o sorriso contido no rosto da ré confessa.

Ela foi lá, arquitetou um plano macabro de assassinato dos pais com o namorado e o cunhado, foi protagonista de sua própria história, inteligente o bastante para não colocar a mão na massa, e agora pode, tranqüilamente, esconder-se sob a carapuça da mulher apaixonada que fez tudo porque estava “hipnotizada”, nas palavras do advogado, pelo maquiavélico Daniel Cravinhos.

É o cúmulo da esperteza feminina usada para o lado negativo. Só mesmo um júri bem ingênuo pra engolir essa. Eu não engulo.

quinta-feira, junho 01, 2006

Você iria?

Essa é ótima. A Folha de hoje traz nota contando que hotel na Inglaterra oferece férias sem Copa para mulheres.

"Se a hóspede ouvir um funcionário do hotel falar sobre futebol, ganhará uma taça de champanhe de brinde".

Eu ignoro tanto o futebol que não tenho nem time definido, mas na época da Copa viro torcedora de carteirinha. Quero distância desse hotel.