quarta-feira, maio 17, 2006

Mulheres na Web

As mulheres já são 46,8% dos usuários residenciais de Internet no Brasil. O número subiu 30,5% em um ano e passa dos 6,5 milhões. O crescimento do público masculino foi de 25,7% no mesmo período.

A participação cresce, principalmente, entre crianças, adolescentes e mulheres na faixa etária de 25 a 34 anos. Os sites mais usados por este último grupo são de e-commerce, companhias aéreas, bancos, e-mail, educação, telefonia e busca.

Os dados são de março deste ano e foram divulgados pelo Ibope em parceria com a Nielsen/NetRatings.

Já que é de 51,2% a proporção feminina entre os 180 milhões de brasileiros, esta informação mostra que, ao menos, nas classes A e B, parcela da população brasileira que tem computador em casa, as mulheres estão quase em pé de igualdade com os homens no domínio da tecnologia. Neste caso, ponto para nós.

Só falta, agora, a rede chegar à casa dos outros 166 milhões de brasileiros, homens e mulheres. Será que verei isso?

quinta-feira, maio 04, 2006

Bruna Surfistinha

Li “O Doce Veneno do Escorpião” por pura curiosidade. Queria saber como é a rotina de uma garota de programa. Acabei encontrando um novo exemplo de vida para este blog.

É isso mesmo. A Bruna Surfistinha é modelo para o Mulher no Volante. Essa menina só ganhou dinheiro e alcançou a fama porque é inteligente. Ela foi, vendeu sexo, fez algum dinheiro com isso, mas assim que percebeu que poderia ser bem-sucedida comercializando a própria história, largou a prostituição e passou a investir na carreira de escritora.

A grande virada de Raquel Pacheco (nome real de Bruna) aconteceu quando ela se deu conta de que seu cérebro poderia trazer muito mais retorno financeiro do que sua performance sexual.

É por isso que a moça merece aplausos. Tem que ser corajosa pra fazer esta transferência de foco e acreditar que você é mais do que somente um monte de carne. Ela é prova de que vale a pena.

O blog da garota vale a leitura e a matéria “Aquela que controla seu corpo pode irritar seus compatriotas”, do correspondente do New York Times no Brasil Larry Rohter, também. Clique aqui para ler em inglês.

Desta vez, o jornalista acertou a mão ao analisar o comportamento machista que impera no país. Bem diferente do exagero que escreveu em 2004, quando disse que o hábito de beber de Lula era uma preocupação nacional.