Sou feminista
Dois textos da Folha, um de ontem e um de hoje, me alegram por me mostrarem que não falo sozinha.
Vange Leonel, da coluna GLS da Revista da Folha, disse ontem, em "A nova onda feminista", que é feminista e explicou por que muita gente prefere não dizê-lo. “Algumas falam ‘não sou feminista, sou feminina’, como se fossem coisas excludentes. No fundo, temem emascular os homens”, afirma ela.
Hoje, foi a vez da turma da coluna 02 Neurônio da Folhateen, Jô Hallack, Nina Lemos e Raq Affonso, falar sobre o assunto. Em “Estudar pra quê”, as três questionam o motivo de estudarmos tanto se pesquisas mostram que quanto mais educação temos, maior a diferença salarial entre mulheres e homens.
Com seu característico bom humor, as garotas têm tiradas do tipo: “quando as mulheres forem chefes, elas deveriam ter outros critérios para escolher seus funcionários... se eles gostarem de futebol, estão fora”.
Dizem isso porque há explicações esdrúxulas para o fato de ganharmos menos, do tipo “a mulher tem que se ausentar por algum tempo para tirar a licença-maternidade, e isso explica a diferença salarial.”
Só faço uma ressalva sobre o “momento de histeria”: “melhor inteligente sem grana do que rica burra neoliberal”. Ok, concordo. Mas o ideal, pra mim, é ter inteligência e alguma riqueza. Viver sem dinheiro nenhum está longe do ideal. Afinal, qualquer pessoa que ambicione um mínimo de autonomia para fazer e dizer o que quiser precisa, ao menos, ser capaz de pagar as próprias contas.
Pra concluir, estou com Vange Leonel: “Hoje, a terceira onda feminista está aí para quem quiser surfá-la. Deslize sobre a crista ou afunde.”
Vange Leonel, da coluna GLS da Revista da Folha, disse ontem, em "A nova onda feminista", que é feminista e explicou por que muita gente prefere não dizê-lo. “Algumas falam ‘não sou feminista, sou feminina’, como se fossem coisas excludentes. No fundo, temem emascular os homens”, afirma ela.
Hoje, foi a vez da turma da coluna 02 Neurônio da Folhateen, Jô Hallack, Nina Lemos e Raq Affonso, falar sobre o assunto. Em “Estudar pra quê”, as três questionam o motivo de estudarmos tanto se pesquisas mostram que quanto mais educação temos, maior a diferença salarial entre mulheres e homens.
Com seu característico bom humor, as garotas têm tiradas do tipo: “quando as mulheres forem chefes, elas deveriam ter outros critérios para escolher seus funcionários... se eles gostarem de futebol, estão fora”.
Dizem isso porque há explicações esdrúxulas para o fato de ganharmos menos, do tipo “a mulher tem que se ausentar por algum tempo para tirar a licença-maternidade, e isso explica a diferença salarial.”
Só faço uma ressalva sobre o “momento de histeria”: “melhor inteligente sem grana do que rica burra neoliberal”. Ok, concordo. Mas o ideal, pra mim, é ter inteligência e alguma riqueza. Viver sem dinheiro nenhum está longe do ideal. Afinal, qualquer pessoa que ambicione um mínimo de autonomia para fazer e dizer o que quiser precisa, ao menos, ser capaz de pagar as próprias contas.
Pra concluir, estou com Vange Leonel: “Hoje, a terceira onda feminista está aí para quem quiser surfá-la. Deslize sobre a crista ou afunde.”
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